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Jogos Virtuais excessivos na Pandemia
No Brasil, aumentou bastante o número de procura de jogos durante essa pandemia da Covid-19. De acordo com uma pesquisa da Game Brasil, de 100% das pessoas entrevistadas, 73% passaram a jogar virtualmente com maior frequência durante o isolamento social. Com mais jovens e crianças sem poder sair de casa, é claro que as suas interações dentro das suas residências serão com certeza - o acesso a tecnologia - e logo os jogos virtuais dispararam na interação tecnológica.
Nos Estados Unidos, a empresa de rastreamento The NPD Group informou que as compras feitas com novos jogos hardware, acessórios, e cartões de jogos, atingiram US$ 1,5 bilhão só em 2020! Mas a final, o que levam as pessoas a se interessar pelos jogos onlines? Muitas dessas pessoas são jovens na faixa etária de 16 a 24 anos, sendo grande parte do público com 44,3%, pelo fato desses jogadores serem bem jovens, na maioria das vezes, seu real motivo de jogar é a facilidade de fazer amizades.
Porém temos que nos atentar com os tipos de jogadores que estão ali interagindo, há riscos para quem jogue e tenha interações com determinadas pessoas! Os jogos virtuais são bem legais e interativos, mas há grandes riscos se não forem jogados com total segurança. "Crianças dependentes e intoxicadas por eletrônicos apresentam tristeza e apatia, alta irritabilidade, baixa tolerância de frustração, desmotivação de viver, com consequências nefastas no desenvolvimento integral", isso é o que diz a psicóloga clínica Bianca Stock, que atua a 11 anos no atendimento terapêutico de crianças. Ela fez esse texto-desabafo em uma rede social, e o depoimento viralizou. Foram mais de mil reações e quase 600 compartilhamentos.
A percepção da especialista faz coro a uma pesquisa feita pelo Hospital JK Lone, na Índia. Das 203 crianças entrevistadas sobre a sua relação com dispositivos eletrônicos - agora, na pandemia - 65% delas não se mostraram viciadas em aparelhos, não conseguindo manter 30 minutos longe de videogames, celulares e tablets. O levantamento divulgado em junho revela que esse comportamento é mais comum em meninos (55%) do que nas meninas (45%).
Bianca diz que seu propósito não é demonizar os jogos virtuais. Inclusive, ressalta que uma ampla gama de videogames é educativa e instrutiva para os pequenos. Também não quer responsabilizar os pais.
Esses jogos ativam constantemente o sistema de recompensa do cérebro, e a criança torna-se passiva frente à vida. Ela perde o senso de realidade e podemos ter uma geração de pessoas que não sabe lidar com as frustrações por ter sido moldada a ser recompensada a todo momento.
Estatísticas dos Games
Podemos, baseando nas estatísticas, saber que cada vez mais essa comunidade de games está crescendo. Só no Brasil, de acordo com o relatório da Comscore, há 120 milhões de brasileiros que jogam esses tipos de jogos, e 66% milhões que utilizam exclusivamente dispositivos móveis para se conectar, mais de 35 milhões navegam em multiplataformas e 18,4 milhões preferem unicamente dispositivos desktop. Com isso podemos perceber que quase toda a população brasileira têm acesso a Internet e que muitos deles , tem contato com diversas plataformas incluindo jogos virtuais. No Brasil há 116 milhões de pessoas conectadas à internet, de acordo com a pesquisa Pnad C (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). E aos poucos se percebe que a internet já dominou o mundo!
Na tabela ao lado, trouxemos informações relacionadas ao tema, com tamanhos por indústrias e em receita por ano, podemos ver que os resultados são números bem grandes, e conseguimos saber que a Indústria de games está forte no mercado, ainda mais agora nessa Pandemia.
Editora: Giovanna Castro
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